Muitas pessoas estão optando por viagens em vias terrestres em locais mais próximos porque ainda não se sentem seguras com o risco de contrair o coronavírus em um voo comercial. 

Desde o início do segundo semestre do ano de 2021, a retomada do turismo passou por uma aceleração e grande parte das viagens, nacionais e internacionais, voltaram a ganhar mais força e a movimentar esse segmento. 

Porém, diante da pandemia que vivemos, é comum que haja medo e dúvidas quanto a segurança de realizar uma viagem de avião. 

Afinal, são muitas pessoas juntas unidas em um único ambiente fechado, pressurizado por longos períodos de tempo, em grande parte dos casos. 

Por isso, montamos esse artigo para te ajudar a entender os riscos de uma contaminação de Covid-19 em um voo, além de saber as principais medidas para evitar o contágio no caso de uma possível viagem. 

É realmente seguro viajar de avião neste momento de pandemia?

Essa é uma pergunta difícil, pois ainda que o risco de contágio possa ser considerado baixo, existem medidas que podem aumentar os riscos, além de pessoas mais sensíveis à doença. 

O jornal estadunidense The New York Times, publicou um infográfico que retrata uma simulação de voo em um avião Boeing 737 NG com o objetivo de mapear os principais pontos de risco e, numericamente, quais as chances de contrair o coronavírus em uma viagem de avião.

O modelo do avião é de corredor único e seus passageiros respiram em parte ar fresco e em parte, o ar filtrado dentro da aeronave.

Para facilitar o entendimento, o ar fresco é oriundo dos dutos superiores das cabines, em determinado espaço de tempo, parte desse ar é descartado e parte é sugado por pequenas aberturas próximas ao piso e passam pelo processo de filtragem. 

A renovação do ar da cabine acontece durante um intervalo de 2 ou 3 minutos, tornando possível a respiração de um ar fresco e livre de partículas do vírus. 

Porém, o cenário muda quando pensamos em algum espirro, ainda que de máscara. 

Afinal, pequenas partículas escapam da proteção e, ainda que contenham uma carga viral baixa, caso haja alguém sem máscara comendo algo ou tomando água, as chances de contágio aumentam significativamente. 

Apesar disso, um estudo do Departamento de Defesa dos Estados Unidos já aponta que os riscos de contágio do novo coronavírus em um voo são muito baixos e algumas companhias aéreas, como a United, já o tratam como inexistente. 

Os dados são otimistas, mas é preciso atenção

Quando pensamos na situação ideal, onde todos os passageiros tomam cuidado para não retirar a máscara e irão utilizar álcool em gel em todo o tempo da viagem, podemos considerar o risco de contágio de “baixo” para “muito baixo”. 

A Iata (International Air Transport Association), publicou em outubro de 2020, um estudo onde demonstrou a quantidade de pessoas que contraíram a Covid-19 em uma viagem de avião desde o início desse mesmo ano. 

Os números são extremamente otimistas, pois segundo David Powell, conselheiro médico da associação, “Com apenas 44 casos potenciais identificados entre 1,2 bilhão de viajantes, isso significa um caso para cada 27 milhões de viajantes. Mesmo se 90% dos casos não fossem relatados, seria um caso para cada 2,7 milhões de viajantes.”, de acordo com uma matéria da revista Viagem e Turismo, da Editora Abril. 

Mas, é claro que estamos falando de pessoas reais e imperfeitas que em algum momento da viagem podem retirar as máscaras para alimentação e para utilização dos banheiros, por exemplo, aumentando o risco de contaminação e contágio. 

Segundo uma matéria publicada no site da Agência Brasil, “A transmissão em voo é possível, mas o risco parece ser muito baixo, dado o volume de viajantes e o número pequeno de relatos de casos. O fato de que a transmissão não é amplamente documentada na literatura publicada não significa, porém, que não acontece”, afirmou a OMS em comunicado à Reuters.

Como me preparar para minha próxima viagem?

A primeira dica é unânime, planejamento e organização são fundamentais para retomar as viagens. Escolha seu destino com antecedência e realize suas reservas com empresas de confiança. 

É importante verificar, também, as regras e protocolos da companhia aérea que irá realizar seus voos, assim como dos estabelecimentos que você irá visitar e o hotel em que irá se hospedar. 

Realizar a vacinação completa é essencial e você pode emitir o seu certificado nacional de vacinação da Anvisa pelo aplicativo gratuito “Conecte SUS”. Lá suas vacinas ficam registradas e você pode emitir o documento em PDF para impressão com todos os seus dados e um QR Code para conferência.  

Além disso, certifique-se de comprar máscaras do modelo PFF2 / N95 e, durante a viagem, mantenha-as em seu rosto de forma bem ajustada, evitando manuseio com as mãos. 

Caso você precise se alimentar, vale verificar se as pessoas mais próximas estão usando máscaras e, se não estiverem, pedir que elas coloquem durante o tempo em que você irá retirar a sua. 

Sempre tenha em mãos um álcool gel 70% para limpar as mãos e os locais aos quais você terá contato. Se utilizar os banheiros do avião, não tire a máscara e, se possível, limpe com seu álcool e um pouco de papel todas as superfícies que você tocar. 

Com esforço coletivo, é possível viajar de forma segura e voltar a movimentar o mercado do turismo. Viajar é saúde, é prazer, é investimento, mas deve ser feito pensando no bem-estar coletivo e criando formas para que cada vez mais viagens sejam realizadas. 

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